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Nesta semana, o ex-prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, veio a público para apresentar documentos que, segundo ele, contradizem as declarações da atual prefeita Flávia Moretti (PL) sobre a situação financeira deixada por sua administração. No entanto, a prefeita não hesitou em rebater as afirmações de Baracat com dados contundentes.
Flávia Moretti enfatizou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) monitora as contas do município semanalmente. Em sua defesa, ela afirmou: “Estou aqui para prestar contas dos meus seis meses. A dívida que Kalil deixou é real, e eu herdei sim. Já paguei 70 milhões e continuarei quitando o restante das dívidas que realmente prestaram serviços e têm procedência.” A prefeita destacou ainda que todas as informações sobre os pagamentos estão disponíveis no portal da transparência.
O vice-prefeito Tião da Zaeli também se manifestou sobre o tema. Ele mencionou a existência de 27 milhões em restos a pagar na área da educação e criticou a postura de Baracat. “Se o serviço foi prestado, os fornecedores têm que receber. Estamos legalizando esses pagamentos para garantir a continuidade dos serviços”, afirmou.
Flávia contestou diretamente os números apresentados por Kalil, afirmando que ele deixou uma dívida muito maior do que os 8 milhões que ele mencionou. “Ele me deixou uma certidão de inadimplência de 10 milhões apenas em precatórios. Os documentos estão aqui para comprovar”, declarou, evidenciando sua determinação em esclarecer a situação financeira do município.
A troca acalorada de acusações entre os dois líderes políticos intensifica o debate sobre a herança administrativa em Várzea Grande e levanta questões sobre responsabilidade fiscal e transparência na gestão pública. Enquanto Kalil Baracat tenta reverter a narrativa sobre sua administração, Flávia Moretti se posiciona firme em defesa das ações tomadas para equilibrar as finanças do município.